Até que ponto o jornalista tem o poder de manipular a opinião pública? Ele tem sim influência
sobre as pessoas. E é tão grande essa influência, que são conhecidos casos famosos em que parte
de uma população foi induzida a acreditar em histórias mirabolantes, contadas como
reais.
Em 1938, Orson Welles levou ao ar, em um programa de rádio americano, a história de H.G.
Wells, escritor do livro "A Guerra dos Mundos". Tudo começou como história de ficção. No início,
os ouvintes chegaram a ser informados disso, mas, com o andamento do programa,
todos foram levados a crer que os fatos relatados eram verídicos. Uma invasão marciana era o
tema. Jornalistas estavam à procura de informações e acontecimentos.
Durante uma hora, milhares de pessoas encontravam-se desesperadas e ansiosas por notícias.
Outras fugiam de suas casas, procurando por lugares seguros. Tudo bem planejado para mostrar
a enorme influência do rádio na época.
Ao fim da loucura apresentada e revelada novamente como história fictícia, um alívio tomou
conta de todos.
Mas e o compromisso daquele veículo de comunicação que chocou tantas pessoas? A atitude de
Welles indignou a opinião pública. Não são coisas desse tipo que esperamos de jornalistas e
radialistas. Eles devem ter, acima de tudo, compromisso com a verdade.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
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